terça-feira, 11 de maio de 2010

Arquivo Morto: Conrado


Conrado, que grande perda!

Sempre ali marcando presença. Seja chorando de boca aberta na frente do Trianon (lembranças de algum amor?), falando sozinho em salas de reunião, reclamando do trabalho de alguém, acusando Pan de ter afanado canetas (ou "dado a Elza", em sua linguagem)...

Um guerreiro! Quando Aimée Paris Hilton foi mais rápida e re-lançou a moda das lentes de drag antes que ele pudesse mostrar as suas importadas "Crepúsculo/ Vermelho-Volturi", Conrado apelou para o casual e usou e abusou de bonitos suéteres em tons pastel amarrados sobre a camisa, numa releitura do visual de Tato Gabus Mendes nas novelas da Globo e da festejada série "Barrados no Baile"- afinal, eighties is the new nude.

Ele conseguiu mostrar que os emos podem conviver no meio empresarial, conseguiu mostrar que Campinas é mesmo a Terra da Boa Fruta!

Conseguiu fazer Rodrigo Solano Polvilho Com Ebola chorar diante da iminência de sua demissão. Vimos, ali mesmo, o Coração Dolce Gusto do frágil Rodrigo se estilhaçar, e ele jurar vingança para Aimée, em silêncio.

Esse foi Conrado: um evento, uma tragédia grega, uma música do Fresno.

Sentiremos sua falta, menine, arrasa!